O
Pastoril de Canguaretama conserva alguma coisa do espírito religioso que o caracterizou,
através dos anos.Dois "cordões" de pastoras,azul e encarnado, cantam
jornadas de saudação ao público,louvação ao Messias e exaltação ao próprio
Pastoril. À frente dos cordões estão a Mestra (cordão encarnado) e a
Contramestra (cordão azul),seguidas, cada uma, de um número variável de
pastoras.
Entre os dois cordões dançam a Diana,mediadora das rivalidades entre os mesmos,vestida de azul e encarnado,o "velho",responsável pela transformação do pastoril tradicional religioso num folguedo profano,o "pastorzinho" egresso das Lapinhas e a "Borboleta", tão importante que já se constituiu outrora,num reisado autônomo, informam os pesquisadores do folclore.
A Lapinha,ao contrário do Pastoril,ainda nos dias atuais,é um folguedo caracteristicamente religioso,não se profanizou e guardar a mesma formação de alas ou “cordões” do Pastoril.O repertório de jornadas ainda é o mesmo do principio,todas inspiradas em motivos religiosos,em particular no nascimento de Jesus Cristo. Não há na Lapinha a figura do irreverente “velho” ,mas de um modesto “pastorzinho”e as pastoras,que se apresentam dançando com acompanhamento de maracás,vestem-se discretamente sem os exageros das meninas do Pastoril.
Integram a orquestrinha: violão,cavaquinho e pandeiro,podendo variar.
A tradição em Canguaretama era o Pastoril e não a Lapinha,mesmo sabendo da existência da Lapinha antes do Pastoril.
Em Canguaretama, eram comuns nas festas de fim de ano.Por volta de 1975 já era uma brincadeira desprestigiada.Uma das últimas apresentações se deu na festa da padroeira de 1999.Era um pastoril quase que totalmente composto por pessoas da terceira idade.
Entre os dois cordões dançam a Diana,mediadora das rivalidades entre os mesmos,vestida de azul e encarnado,o "velho",responsável pela transformação do pastoril tradicional religioso num folguedo profano,o "pastorzinho" egresso das Lapinhas e a "Borboleta", tão importante que já se constituiu outrora,num reisado autônomo, informam os pesquisadores do folclore.
A Lapinha,ao contrário do Pastoril,ainda nos dias atuais,é um folguedo caracteristicamente religioso,não se profanizou e guardar a mesma formação de alas ou “cordões” do Pastoril.O repertório de jornadas ainda é o mesmo do principio,todas inspiradas em motivos religiosos,em particular no nascimento de Jesus Cristo. Não há na Lapinha a figura do irreverente “velho” ,mas de um modesto “pastorzinho”e as pastoras,que se apresentam dançando com acompanhamento de maracás,vestem-se discretamente sem os exageros das meninas do Pastoril.
Integram a orquestrinha: violão,cavaquinho e pandeiro,podendo variar.
A tradição em Canguaretama era o Pastoril e não a Lapinha,mesmo sabendo da existência da Lapinha antes do Pastoril.
Em Canguaretama, eram comuns nas festas de fim de ano.Por volta de 1975 já era uma brincadeira desprestigiada.Uma das últimas apresentações se deu na festa da padroeira de 1999.Era um pastoril quase que totalmente composto por pessoas da terceira idade.
FONTE - MUSEU DO AGRESTE
FOTO - CANINDÉ SOARES
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